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Dia Nacional do Yaoi – Antique Bakery

8 jan

Oi!! ^^

Estou aqui voltando de férias… o post com a resenha de Kuragehime acabou ficando atrasado por conta das festas de fim de ano, e agora vai ser adiado mais uma vez pelo Dia Nacional do Yaoi. O evento é uma blogagem coletiva sobre o tema Yaoi, e foi criado pela Tanko-chan do (excelente) blog Blyme Yaoi.

Eu confesso que não conheço a área muito à fundo, apesar de ser uma fujoshi nata e shippar todos os possíveis casais homo dos mangás… Então eu decidi falar sobre o meu primeiro contato com um material verdadeiramente Yaoi, que foi o anime de Antique Bakery.

Eu sinceramente acredito que não poderia ter feito uma escolha melhor. O anime é excelente, e fez com que eu me interessasse mais e mais sobre BL. Depois dele eu fui procurar outras séries e caí nas garras de Junjou Romantica e Sekai-ichi Hatsukoi, e muitas outras. Então eu recomendo Antique para quem quer se iniciar no Yaoi e também para qualquer um que procura uma história de qualidade. Digo que o anime é uma boa iniciação por ele não ter nenhuma cena mais… chocante. É uma história adulta e madura, mas tratada com muita delicadeza e respeito.

Confesso que antes de assistir à Antique eu tinha um pouco de preconceito com o gênero Yaoi (que na verdade é um sub-gênero do shoujo, mas isso é outra história XD). O pouco contato que eu tive antes com materiais BL tinha me afastado um pouco de gênero, por serem histórias envolvendo homens maduros e menininhos muito novinhos (o infame shotacon). Então Antique caiu nas minhas mãos e eu não tinha como recusar, já que o anime é baseado no mangá de uma das minhas mangakás favoritas, a Fumi Yoshinaga  (mesma autora de Oooku). Ainda bem que eu dei uma chance! Antique quebrou os meus preconceitos e mais do que isso: me transformou em uma verdadeira fã de Yaoi!

Acho que já deu pra todo mundo perceber o quanto eu amo essa série e o quanto ela foi importante pra mim, então vamos à um pequeno resuminho (dessa vez eu não vou fazer uma grande resenha, já que eu assisti o anime faz muito tempo e não lembro dos detalhes, e acima de tudo porque eu estou recomendando o anime à vocês e não quero dar nenhum tipo de spoiler que possa estragar a experiência de assisti-lo!). O nosso protagonista é Tachibana Keisuke, que apesar de não gostar de doces por conta de um trauma do passado, acredita que uma confeitaria possa ser um negócio bastante lucrativo. Para auxiliá-lo em seu negócio, aparecem o fantástico pâtissier Ono Yusuke (que apesar de fazer doces excelentes, sempre acaba perdendo o emprego por conta de seu “charme demoníaco” capaz de fazer qualquer homem, seja hétero ou gay se sentir intensamente atraído por ele, o que acaba por gerar muitas confusões no ambiente de trabalho) (e que por acaso é o meu personagem favorito!); Kanda Eiji que acaba se tornando assistente de cozinheiro por acaso, já que ele era lutador; e Kobayakawa Chikage, amigo de infância de Tachibana e que se une à trupe como garçom. Em uma confeitaria com quatro homens adultos, só Deus sabe o que pode acontecer!

E mesmo para quem não é fã do gênero (ainda), Antique ainda é altamente recomendável. O anime não é pesado de nenhuma forma, e é baseado em uma história de qualidade, escrita por uma das mangakás mais talentosas da atualidade. Fumi Yoshinaga trabalha as relações entre seus personagens de forma muito sensível e humana, e ela faz isso de forma adorável em Antique Bakery! O anime tem 12 episódios e foi exibido originalmente em 2008 no imbatível bloco noitaminA. O mangá no qual o anime se baseia tem 4 volumes e foi lançado pela editora americana VIZ .

XOXO

Mallu

No. 6

25 set

Oi!!

  No. 6, junto com Usagi Drop, acabaram sendo as únicas séries da temporada de verão 2011 que eu consegui acompanhar semanalmente (ainda estou atrasada nas outras). Ambas são séries do badalado bloco noitaminA , que me conquistaram desde os primeiros episódios. Como já escrevi sobre Usagi Drop, hoje eu vou falar um pouquinho mais sobre No. 6 (que é baseado em uma série de light noves escrita por Atsuko Asano).

  No. 6 chegou chegando, dando as caras como uma ficção científica que seguiria os moldes clássicos de “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley (para quem é fã, fica aí a dica (ou a heresia)). Porém a grande polêmica da série não foi a falsa utopia da cidade que leva o nome do anime, e sim o fator BL.

  Quem é fã (ou quem não é mais criança) já percebeu logo desde o primeiro episódio: o anime é Yaoi SIM. O que gerou polêmica no começo, foi porque No. 6 dividiu o público em algumas… facções: os que sabiam que era yaoi e adoraram, os que afirmavam que a série não tinha nada de yaoi (e que os meninos ficavam dando as mãozinhas apenas porque eram crianças puras e carinhosas), aqueles que eram indiferentes ao yaoi e assistiam a série porque achavam ela legal, e os homofóbicos que droparam no primeiro episódio.

 Quem me conhece já imagina em qual grupo eu estava… óbviamente o relacionamento dos protagonistas chamou muito a minha atenção, e além do fato de ser uma amante de ficção científica, eu estava adorando a oportunidade de ver uma FICÇÃO CIENTÍFICA COM YAOI.

  E o melhor de tudo, não é fã-service. O relacionamento dos protagonistas é real e é desenvolvido. Ou seja, o casal Nezumi e Shion não é produto dos delírios das fujoshis maldosas, ELES SÃO UM CASAL MESMO!

  Defensoria arco-íris a parte, agora vamos à um resumo da história…

  Após uma guerra que destruiu a maior parte do mundo, restaram apenas algumas cidades. A principal delas é uma utopia onde aparentemente todos são felizes e a vida é perfeita, essa é a No. 6. A cidade é murada, e todos os seus habitantes utilizam pulseiras por onde são constantemente monitorados pelo governo. Tudo na cidade é minimamente controlado, principalmente os livros e o acesso à informações. Sob a fachada harmônica, existe uma verdadeira ditadura. Qualquer cidadão que questionar as idéias do governo, ou mesmo questionar a perfeição da cidade deve ser isolado no Intituto Correcional (de onde praticamente ninguém consegue sair).

  Neste cenário, ainda ignorante sobre o quão vil é a cidade, vive um jovem e promissor estudante chamado Shion. Após um encontro com o fugitivo Nezumi, ele decide que irá ajudá-lo mesmo que para isso tenha de ficar contra o governo. Como punição, ele e sua mãe são deslocados para uma área… menos favorecida (mas ainda dentro dos muros da No. 6). Shion que poderia ocupar um grande cargo devido à sua genialidade, é reduzido à observar parques.

  Em um dia de trabalho, Shion percebe uma morte súbita muito estranha. E após ver seu colega de trabalho padecer do mesmo mal, passa a questionar a cidade. Quando ele estava sendo encaminhado para o Instituto Correcional, é salvo por seu amigo do passado, Nezumi, que o leva para viver fora dos muros da cidade, em um lugar abandonado e sem lei (mas com muito mais liberdade). Morando juntos, eles revelam os respectivos planos para a cidade: Nezumi a odeia e quer destruí-la, enquanto Shion procura meios de salvá-la.

  O anime me prendeu completamente por vários episódios. Eu realmente queria saber o que estava por traz da conspiração da cidade. O que eram as misteriosas abelhas? Quem (ou o que) era Elyurias? Por que Safu era a cobaia ideal? Por que Nezumi odiava tanto a cidade? Quem matou Odete Roitman? Infelizmente o anime me decepcionou com as respostas.

  Eles construíram um alto nível de suspense e mistérios muito interessantes, para respondê-los de forma medíocre. A única coisa bem resolvida do anime foi o relacionamento dos protagonistas.

  É muito comum, em qualquer gênero de história, termos um romance. Seja ele hetero ou homossexual, o romance pode surgir no meio de qualquer história, podendo influênciá-la ou não. O fato de No. 6 ter desenvolvido (e solucionado) tão bem a parte amorosa (e tão mal a questão da ficção científica), me leva a crer que o anime é um romance com ficção científica, e não o contrário. E como eu ansiava pelo contrário, fiquei decepcionada com o final.

  O anime teve uma solução fraca como ficção científica (e bem mal explicada. WTF is Elyurias? Uma deusa? Uma entidade cósmica? O Astro?) e uma solução perfeita como romance.

  Só que eu não posso desqualificar todo o anime, que teve um progresso excelente e me divertiu por semanas, apenas pelo seu final.  Se você procura um anime de romance não muito meloso, assista No. 6 sem medo. E se você for um amante da ficção científica, assista também (mas não alimente suas expectativas quanto à um final épico).

XOXO

Mallu

Ai ai ai Ouran…

31 jul

Oi!!

  Eu já falei bastante mal do dorama de Ouran, né? Mas depois desse episódio 2, até que me convenceu um pouquinho… Pode não ser a adaptação dos meus sonhos, mas dá pra se divertir.

  Vou continuar acompanhando e ver no que dá!

  (Tudo culpa da história do exame médico! Droga, mas também usar um dos meus capítulos favoritos é covardia e manipulação! Huahaha)

XOXO

Mallu

Black Bird 9

27 jul

Oi!!^^

  Ontem eu recebi o meu volume 9 de Black Bird, da VIZ. (Black Bird também sai no Brasil pela editora Panini). Eu decidi fazer alguns comentários sobre esse volume, então o texto terá spoilers.

  Todo mundo sabe que eu gosto muito dessa série (apesar de todos os problemas que ela tem), e eu comentei até o volume 8 nesse post aqui. Depois do final épico do volume 8, quando Misao e Kyo finalmente fazem amor (e eu achei a cena muito bonita) eu estava esperando ansiosamente pelo volume 9.

  Eu gostei do começo do volume. Tivemos uma cena bastante terna, da manhã seguinte à primeira noite deles, e o surgimento de novos conflitos após a perda da virgindade da “Senka Maiden”. Mesmo não sendo mais virgem, Misao ainda possui os mesmos poderes de antes, o que faz com que ela ainda seja alvo de ataques. Temos também um clã (que eu não tenho certeza qual seja, se alguém lembrar, me avise) discutindo que ainda tem uma chance de obter a Senka, afinal eles possuem o Senka Roku completo (e o final não parece ser nada bom para a nossa heroína). Temos também problemas internos no clã dos tengs, já que todos querem o sangue milagroso da esposa de seu líder.

  Além de tudo, começam as discussões sobre o amor que Kyo sente por Misao, e o quanto isso os coloca em risco. Entra também o previsível (e chatérrimo) conflito do “não podemos nos tocar mais”, além de uma interessante trama que está sendo arquitetada por um clã ainda desconhecido, que utiliza humanos sob possessão para atacarem a Senka, gerando uma situação “com reféns humanos” que está torturando a nossa protagonista.

  Apesar de todo esse desenvolvimento promissor, eu acho que o volume 9 caiu de nível com relação aos volumes anteriores simplesmente pela imaturidade da autora. Mesmo com o andamento da história interessante, ela conseguiu estragar esse volume deixando a personalidade dos protagonistas totalmente doentia. Depois de uma cena de amor linda no final do volume 8, temos um Kyo que afasta a mão de Misao (sob a desculpa de que ele não quer ser tentado por ela), e uma Misao que chora NO ONIBUS porque seu amado não quer mais tocá-la (ela entende que ele não pode ficar com ela novamente, mas ela age como se ele não quisesse fazer, e se tortura por isso).

  Como se não bastasse, toda essa tensão da falta de toque entre os protagonistas (que contagia os leitores acostumados com pelo menos um beijo por capítulo) culmina em uma cena terrível no último capítulo, onde Kyo ESTUPRA Misao. Sim, ele estava bancando o vilão, em uma atitude autruísta de ficar com toda a responsabilidade sobre as vidas humanas destruídas, porque ele é o demônio malvadao e bla bla bla. Mas na verdade, essa cena serviu apenas para saciar a personalidade da autora, que desde os capítulos iniciais estava se rasgando de vontade de inserir um estupro na história. E precisava? Mesmo? Não consegui ver nenhuma função real para essa cena, foi apenas uma tentativa de fanservice que funcionou como um desserviço para mim.

  A cena não foi violenta (como se imaginaria que fosse um estupro), não foi tórrida como a explosão de paixão que eu estava esperando depois da bobagem do “não nos tocaremos mais”, não foi terna e romântica, ou seja, não foi nada além de desnecessária. O pior de tudo foi ter que aguentar o protagonista dizendo “eu estou transando com você contra a sua vontade, porque você não foge e parece tão feliz?”. Kyo falaria isso? E outra, como assim contra a vontade dela se Misao passou o volume inteiro chorando e implorando para se unir à Kyo novamente?

  Em resumo, não gostei. Mas não posso dizer que fiquei surpresa. Acho que a Kanoko Sakurakoji estava só esperando seu editor ir tomar um café para fazer uma cena dessas… Gostaria apenas que ela se redimisse e desenvolvesse bem as tramas iniciadas nesse capítulo, e que cenas inúteis assim não se repitam (duvido né?).

XOXO

Mallu

Feliz dia do Homem! Atrasado…

16 jul

Oi!! ^^

  Vocês sabiam que ontem (dia 15 de Julho) foi comemorado o Dia do Homem no Brasil? Pois é, nem eu.  Mas quando eu descobri, eu soube que não poderia deixar essa data passar em branco!

  Então, eu resolvi fazer uma lista com os 5 homens mais desejáveis dos mangás/animes e doramas! Então, meninas se preparem, porque no dia do homem o presente é de vocês. E meninos, por favor, assistam as séries em questão e escolham qualquer um dos candidatos para tentar imitar (se o físico não permite, se inspirem nos bons modos dos moços). As meninas agradecem!

Mangás e animes

Tsukasa Domyouji (Hana Yori Dango)

  O líder do F4. O menino mais lindo e mais rico do país. Um indivíduo orgulhoso e egoísta. Podem falar o que quiser, mas não existe nada mais lindo do que ver esse mimadão do Domyouji totalmente rendido pelo seu amor pela Tsukushi. Além de que ele prova que pode ir até as últimas consequências para proteger e ficar ao lado da mulher que ama.

Mizuno Yunoshin (Ooku)

  Além de ser um samurai lindo e de ser um dos poucos homens que não sucumbiram à terrível e misteriosa doença, ele consegue ser o homem mais homem de todos. Ele está sempre disposto a servir às mulheres “semeando” felicidade entre elas sem cobrar nada por isso (quem conhece a história entendeu…), foi um dos poucos homens do harém que não se submeteu a ser a “menininha da rodada” só porque era novato, e é tão honrado que está disposto a morrer para cumprir com seus deveres. O homem perfeito.

Tenjo Night (Zettai Kareshi)

  Mesmo não sendo de verdade, ele é o namorado que toda menina pediu para Deus. Ele é atencioso, protetor, carinhoso, lindo, forte, um sonho! Ou melhor, ele pode ser programado para ser o que você quiser.

Ro Ensei (Saiunkoku Monogatari)

  Entre todos os homens incríveis do harém que é Saiunkoku Monogatari, eu escolhi o meu preferido para colocar na lista. Ensei é uma graça. Ele consegue ser extremamente gentil em toda a sua brutalidade e é, como a própria Shuurei diz, um “raio de luz” (ou algo assim). Ele consegue ensolarar qualquer lugar e deixar qualquer um feliz. Ele é lindo, viril e extremamente leal.

André Grandier (A Rosa de Versalhes)

  O homem dos sonhos de 10 em cada 10 leitoras/espectadoras da Rosa de Versalhes. Ele reúne todas as qualidades possíveis. Ele é lindo e consegue ser o seu melhor amigo de infância, o seu servo, o seu marido, o seu guarda-costas, o seu companheiro de bar, o seu aliado de batalhas… Enfim, ele é leal à você até a morte e jamais abandona a sua amada em qualquer momento que ela precise dele (mesmo quando ela não precisa, ele sempre está lá em alerta). Ele viverá e morrerá ao seu lado, sem jamais perceber que existem outras mulheres no mundo, afinal a amada é a única para ele. E você não sabia disso? Ele ficou totalmente cego pelo seu amor… (piadinha infeliz, não resisti :/ )

Dramas

Chiaki Shinichi (Nodame Cantabile)

  Ele é lindo, limpinho e cheiroso. Ele lava, passa, cozinha e limpa a casa (a sua e a dele). E não importa se você for imunda e louca, ele eventualmente vai se apaixonar por você porque você é “cheia de personalidade” e porque ele acredita completamente no seu potencial. Ele tem uma profissão maravilhosa e digníssima, e além de tudo vai ser famoso como maestro. É excelente pianista e violinista, e vai alegrar eternamente a sua vida com música. (Eu sei que tem mangá, mas o Chiaki do dorama é tão mais legal…)

Hyun Jin Hyeon (My Name is Kim Sam Soon)

 

  O chefe dos sonhos de todo mundo. Mesmo com uma pentelha no passado, ele vai ignorar Deus e o mundo para ficar com você. Ele toca piano, usa camisas coloridas lindas (nada a ver com o Restart…) e sempre vai fazer você rir. Falei que ele é lindo, divertido e rico?

Sung Min Woo (Oh! My Lady)

  Ele é uma estrela capaz de assumir para a imprensa que está namorando você, anônima fora dos padrões asiáticos de beleza e idade aceitáveis (eu acho a ajumma bem bonita…). Ele sobrevive à escândalos e depois que ele amadurecer, você também vai querer ele de pai para os seus filhos…

Han Tae Woong/ Han Deuk Gu (The Snow Queen)

  Apesar de traumas terríveis do passado que o fizeram mudar de identidade, ele é adorável sendo qualquer pessoa. Ele é um gênio da matemática e luta boxe (ou seja, ele pode ser útil de várias maneiras). Ele está disposto a servir você lealmente, e mesmo após a sua morte ele vai te amar para sempre. E como ele vai sofrer por ter perdido você…

Kim Joo Won (Secret Garden)

  Um milionário que se apaixona loucamente por você, mesmo que você seja bem pobre. Ele contraria à todos para ficar ao seu lado e é um namorado extremamente carinhoso e cuidadoso (depois da fase inicial meio revoltada, né?). Ele não liga de perder metade do seu patrimônio por ter se casado com você, e ele ainda consegue ser rico assim… e ele entende mais do que ninguém como é estar no seu lugar. Falo sério!

  Ai Mallu sua chata, em uma lista de 5 o Hyun Bin aparece 3 vezes! Isso não tá justo! Claro que tá! O blog é meu, a lista é minha e eu classifico quem eu quiser… ainda que eu dei chance para outros 2, podia ter colocado o Hyun 5 vezes! Muahahahah

  Meninoooos leitores, feliz dia do homem atrasado, seus lindos!

XOXO

Mallu

Propaganda do dorama de OURAN

27 jun

Oi!!^^

  Gente, pra quem já suspeitava da possível qualidade duvidosa do dorama de Ouran, acho que depois dessa vai dar pra ter certeza, né?

  Que sala pobre é essa? Cade a Terceira sala de Música em toda a sua ostentação e esplendor? Além de mudar os uniformes, eles vão empobrecer os cenários também?? A graça de Ouran estava no exagero e no irreal, na impossibilidade de muitas coisas, no sonho mesmo… isso aí parece a sala de alguma vó estranha.

  Sem falar que com essa cara desse Tono, eu iria sair correndo O.O

  Estou em luto por causa da avacalhação com a minha série favorita T.T Mas eu vou ter que assistir assim mesmo né… fã é fã!

  Ví o comercial no Shoujo Café.

XOXO

Mallu

Black Bird (segunda análise)

19 jun

Oi!!^^

  Na época do lançamento do primeiro volume de Black Bird pela Panini, eu fiz uma resenha.  E agora, depois de ler até o volume 8 ( pela edição americana da VIZ), gostaria de comentar algumas coisas que ficaram falatando. Então eu resolvi fazer uma segunda análise da série (que não ficou muito uma resenha, e sim… um comentário). Esse texto é mais indicado para quem já acompanha a série, porque terá muitos spoilers…

  Ah, e eu vou falar em fases, porque ao meu ver a história se dividiu, até agora, em 3 momentos (sendo que o segundo termina com o fim do volume 8, então o que eu falar do “terceiro” é apenas especulação).

  No começo da história, temos eventos que se repetem constantemente: Misao é atacada, é salva, Kyo a cura de uma maneira muy sensual. Ela não confia no amor do rapaz e acredita que ele a quer só porque ela é a Senka maiden. (Pode reparar, é basicamente isso mesmo!)

  Logo depois, entramos no segundo momento, onde Misao começa a namorar Kyo, e decide ficar do seu lado. Parece que ela entende qual será o seu papel como mulher do líder do clã dos tengus, além de aceitar o amor que o rapaz sente por ela. Nessa parte temos o que parece que será o grande conflito do mangá: o que acontece com a Senka depois da consumação do amor com o líder do clã? Isso ninguém sabe, e a única maneira de descobrir é se um livro que narra a união anterior de uma Senka com um Youkai for encontrado, o chamado Senka Roku.

  Então começa a enrolação. Do “eu quero, mas é perigoso” por parte dos dois protagonistas.  Depois de conhecer um casal de amigos (sexualmente ativos, diga-se de passagem) formado por um Youkai e uma humana, Kyo é informado que se eles fizessem amor apenas uma vez não teria problema, mas teria que ser uma única vez , o que me faz pensar que o problema seria se a Senka engravidasse (embora isso nunca tenha sido mencionado no mangá).

  A gravidez de risco faz bastante sentido, já que seria uma humana gerando uma criança metade sobrenatural, mas o fato de “uma vez pode” é uma coisa bastante idiota, já que todo mundo sabe que não é impossível se engravidar na primeira vez, além de que existem muitos métodos anti-concepcionais (será que eles não funcionam nos tengus?). Nenhuma dessas questões teve resposta até o momento no mangá. Afinal, a gravidez não foi mencionada até agora, é apenas uma dedução possível.

  Então, sabendo que se eles fizerem amor uma única vez poderá fortalecer Kyo sem riscos para ela, Misao passa vários volumes insistindo para Kyo tomá-la. O rapaz se nega, porque ele diz que uma vez não seria suficiente, já que eles se amam demais. Então eventualmente eles repetiriam, o que causaria riscos para Misao (o que nós não temos certeza do que pode acontecer, já que o Senka Roku ainda não foi encontrado).

  Agora, no volume 8 (GRANDES SPOILERS, selecione para ler) quando Kyo está extremamente fraco depois de ser… “enfeitiçado” por uma espécie de exorcista, a única forma de fortalecê-lo e salvá-lo é se ele fizer amor com Misao. E depois de muita resistência por parte do rapaz, ele finalmente passa a noite com Misao (em uma cena de amor lindíssima, com drama, um pouco de violência, e muita paixão). E assim o volume acaba. E agoraaa, Sakurakouji, como você vai continuar a sua história?? A Senka se entregou, antes da posse do Senka Roku. (ué, a busca pelo livro não era a grande trama?). Esse foi o final da segunda fase da história.

  O meu grande temor com relação ao momento a história que vai se iniciar agora no volume 9, é que fique aquela chatisse do “fizemos uma vez, agora teremos que sofrer”…

  O que eu posso dizer é que, até agora a autora Kanoko Sakurakouji perdeu muitas oportunidades de explorar a sua própria história. Ela não só se desviou do que parecia ser a grande trama da história, que era a busca pelo livro, como deixou passar grandes oportunidades… Alguns acontecimentos foram rápidos demais, outros parecem ter sido apenas esquecidos (na minha opinião). Eu tenho muito medo que ela se perca de vez e finalize a história com muitas pontas soltas…

  Mas o que eu posso dizer sobre Black Bird? Eu amo a série. É extremamente viciante, e eu acompanho desesperadamente. Na minha opinião é a série mais divertida e viciante que sai nas bancas atualmente, já que Ouran está em seu penúltimo volume. (Maid-sama talvez seja a segunda…).

  Eu recomendo Black Bird para quem gosta de histórias com muita paixão, e elementos sobrenaturais… ou melhor, recomendo para todo mundo porque é legal demais!

  Black Bird está no sétimo volume no Brasil, pela editora Panini, e no oitavo pela edição americana da VIZ (o volume 9 sai agora em julho!!).

XOXO

Mallu

 Observação aleatória: os volumes 7 e 8 são, na minha opinião, os melhores da série, que parece que foi melhorando a cada volume ^^ . As imagens são de uma  RAW do volume 7 que eu peguei na internet.

Versailles no Bara

14 maio

Oi!!^^

  Já falei que eu estou em uma fase nostálgica, não é mesmo? E como não poderia faltar, reassisti ao anime mais especial de todos (o qual eu nunca escrevi sobre aqui no blog), Versailles no Bara (a.k.a A Rosa de Versalhes, Lady Oscar e, para os mais íntimos, Berubara).

  Eu me encantei completamente por Berubara da primeira vez que assisti.  Mas confesso que agora, depois de muito tempo, a história me pareceu ainda mais intensa… Creio que por ser mais velha, consigo entender melhor a profundidade dos sentimentos de Oscar, e sentir ainda mais compaixão pela infeliz rainha Maria Antonieta.

  Acho que nunca falei sobre este anime aqui no blog por nunca me sentir capaz de fazê-lo corretamente. Ainda agora tenho certeza de que não sou. E não é só por falta de competência de minha parte (embora esse seja um grande problema também), mas por Versailles no Bara ser uma obra tão importante, tão marcante, tão única, que é impossível para mim definí-la completamente.

  Mas vamos lá… O anime é baseado no clássico mangá de Riyoko Ikeda, uma (talvez a mais) importante autora de shoujo mangá. Ela fez parte de uma geração de autoras nos anos 70 que revolucionou totalmente os mangás femininos, que antes eram escritos por homens que se julgavam profundos conhecedores da alma feminina. Essa geração de autoras (conhecida como “Geração de 24”) passou a escrever mangás que foram pioneiros no tipo de mangá shoujo que temos até hoje, mangás escritos por mulheres, para mulheres, com temáticas que deixaram de ser apenas infantis e abordavam também temas maduros. Então, meninas e meninos fãs de shoujo, façam uma reverência para as senseis da Geração de 24! (Para quem quer saber MESMO sobre shoujo clássico, eu recomendo a leitura deste post da Valéria, atual autora do Shoujo Café, ainda em seu antigo blog, o Shoujo House).

  Infelizmente, eu ainda não consegui ler o mangá da Rosa de Versalhes 😦 . Não consegui comprar a edição espanhola, não leio francês nem italiano. O mangá teve apenas dois volumes publicados há muito tempo nos Estados Unidos, e são extremamente raros. Quanto a scanlations, um grupo dedicado à tradução de Yuri, o Lililicious traduz os capítulos em um rítimo bastante lento, já que o mangá não é prioridade para eles por não se tratar de Yuri de fato (apenas possui algumas insinuações). Ainda tenho uma pequena esperança de que a Panini traga Berubara algum dia, mas acho pouco provável (embora fosse ótimo, porque poderia desencadear a publicação de diversos outros clássicos). Então, meu resuminho será baseado apenas no anime (que é de 1979/1980 e tem 40 episódios, além de um de recapitulação). Lady Oscar é um sucesso absurdo no Japão até hoje, e seus persoangens ilustram os mais variados produtos.

  A história de Berubara mistura um enredo fantasioso (da protagonista, e de alguns poucos outros personagens fictícios), com fatos históricos reais, da crise do Antigo Regime francês que culminaria, mais tarde, na Revolução Francesa. Para quem não sabe, a minha maior paixão é a História (os animes vem beeem depois…), então eu comecei a assitir Berubara por ser a conciliação dos meus grandes hobbyes: shoujo + Revolução Francesa? Não poderia existir coisa melhor 🙂 . (Agora, cuidado estudantes que farão prova sobre a Revolução Francesa! O anime é conduzido de uma forma tão brilhante, que para os menos informados sobre o período, pode ficar um pouco difícil saber quem existiu de fato, e quem é personagem fictício!)

  A nossa protagonista é a linda maravilhosa diva absoluta Oscar François de Jarjayes (que, infelizmente, não existiu 😦 (mentira, ela sou eu) ) é a filha caçula de um nobre que só teve filhas, e queria um filho para ser seu sucessor. Portanto ele tem a idéia absurda de criar a menina como se fosse um homem para que, posteriormente, ela tivesse uma carreira militar. (Detalhe é que o nobre pai de Oscar realmente existiu… ele só não fez essa bobagem…)

  O drama começa quando,após acordo com a Áustria, a princesa austríaca Maria Antonieta veio para a França com apenas 14 anos para se casar com o príncipe francês, aquele que seria o futuro rei Luiz XVI . Da mesma idade que a princesa, Oscar já tem consciência de que é uma mulher (já que, sendo criada como homem, em sua infância ela acreditava ser um). E é com 14 anos, após a ordem de seu pai para se juntar a Guarda Real que deveria proteger a princesa Maria Antonieta, que ela tem que fazer a escolha decisiva para sua vida: continuar a viver como homem, ou viver plenamente como uma mulher.

  Oscar decide continuar como homem (grande parte dessa decisão se deve a pressão que seu pai exerce sobre ela, incluisive de forma violente) e, embora todos saibam que ela é de fato uma mulher, ele se veste com uniformes masculinos e é, de fato, a personagem mais máscula e viril do anime (sem nunca perder a sua feminilidade e delicadeza). Ou seja, o homem entre os homens, o “príncipe encantado” da história é na verdade, uma mulher. E com suas exímias habilidades, mesmo com sua pouca idade vence um duelo (não oficial, já que ela não queria ser comandante da Guarda que irira “pajear uma menina”) e acaba por conquistar (meio que a contra gosto) o posto de Comandante da Guarda Real.

  Mais tarde, ela e a princesa Antonieta se tornam grandes amigas, e após ver toda a nobreza e dignidade (apesar de sua personalidade fútil e despreocupada) da monarca, Oscar jura sua lealdade eterna.

  Com Oscar em Versalhes, temos um verdadeiro desfile de personagens e acontecimentos históricos. O contraste entre a opulência da vida no palácio, e a miséria nas ruas de Paris (já que o estilo de vida ridículamente extravagante dos nobres era sustentado por altos tributos cobrados do povo) é destacado desde o começo da história e, como esse é o tipo de história que qualquer um com um mínimo conhecimento de história já tem os principais spoilers, fica bastante claro quem um dos maiores conflitos da personagem principal (além de sua escolha em viver como homem) será decidir em ser justa com os seus valores morais e apoiar o movimento revolucionário, ou se manter fiél aos nobres, classe que ela pertence.

  Versailles é um anime histórico, um prato cheio para quem ama história, mas pode ser facilmente assistido mesmo por aqueles que não conhecem quase nada do período, porque os passos mais marcantes da Revolução são todos muito bem explicadinhos na narração. É um anime muito bom, bastante dramático, com direito a romances e paixões arrebatadoras, e a melhor protagonista da história. Agora eu vou fazer alguns comentários, que creio que serão mais válidos para quem assistiu ao anime.

  Primeiramente eu gostaria de falar de Oscar. Ela é completamente maravilhosa, e chega a ser difícil crer que ela não existiu (mesmo porque a França teve a sua “mulher soldado”, ou alguém aqui esqueceu de Joana d’Arc?). Ela é uma das personagens mais corajosas e decididas que eu ja vi, por isso eu vou aqui ressaltar uma pequena cena no final do anime, que realmente me tira do sério… SPOILER:  Após a noite de amor com André na floresta, que foi uma coisa linda, ela chega no quartél da milícia e diz alguma coisa mais ou menos assim : “Eu vou lutar do lado que o meu esposo escolher” e mais algumas bobagens sobre sua submissão perante seu marido.  RISOS!!! Quando no MUNDO Oscar seria submissa a André??? Oscar quer um marido para amar e ser amada, não para que ela obedeça a ele!!!  Além de que na própria cena da floresta, ele diz que ele iria onde quer que ela fosse, e estaria sempre ao lado dela, como havia feito durante toda a sua vida. OU SEJA, qualquer fosse o lado que ela escolhesse para lutar, André estaria com ela, e não o contrário. Não se esqueçam da idéia de que ela é a luz, e André é sua sombra, perfeitos um para o outro, mas de forma que a submissão de André fica bastante evidente. Eu realmente espero que no anime essa situação seja diferente… (e essa é a única parte que eu não gosto no anime, então decidi apenas, ignorá-la!).

  Agora, algumas das minhas partes favoritas. Na minha opinião, uma das melhores partes do anime é o “caso do colar” (que foi real). Outra parte que eu gosto MUITO é a sequência do “Cavaleiro Negro”. Achei bastante emocionante ^^.  Gosto de todo o anime, e amo muitas cenas, por isso é difícil falar sobre elas aqui… creio que as minhas favoritas sejam todas aquelas que envolvem a coragem de Oscar, além de SPOILER: a cena em que André, mesmo com o risco de ficar cego, remove suas ataduras e vai resgatar Oscar, a desobediência de Oscar, que impede a guarda real de atacar a assembléia, seguida da maravilhosa cena onde André tenta impedir que o pai de Oscar a mate,  a finalmente a cena em que André descreve o quadro de Oscar mesmo não sendo capaz de vê-lo, e ele descreve uma Oscar de uma maneira totalmente idealizada, levando a protagonista as lágrimas. Percebam que a maioria das minhas cenas favoritas envolvem André. Eu realmente amo esse personagem!

  Quanto ao final, eu não vou dar spoiler algum. Só posso dizer que eu choro desesperada e inconsolavelmente desde o fim do episódio 38 até o fim do 40, e só paro de sofrer para rir do momento que, para mim, é o mais aleatório da série: existe um irritante personagem, cuja relevância eu ainda não compreendi, que fica em baixo de uma ponte resmungando ao som de uma sanfona. É extremamente irritante. Para mim basta ele aparecer para eu entrar em desespero. O momento inusitado fica por conta de que uma menina aparece carregando o corpo dele, e ela diz ser sua filha. Aí eu pensei “Nossa, ainda bem, só faltava o cara da sanfona para melar o meu momento dramático”. Mas não. Ela substitui o pai e vira o “personagem irritante da sanfona 2”. Eu fui obrigada a rir.

  A história tem seu fim trágico na tomada da Bastilha, e após isso o tempo acelera uns 5 anos, e alguns personagens narram os fatos que sucederam os acontecimentos de 14 de julho de 1789. Entre eles, inclusive, o fim trágico da rainha Maria Antonieta (eu não foi o motivo que me fez chorar e não, não é spoiler porque todo mundo sabia que isso ia acontecer!).

  Para finalizar, o vídeo da abertura do anime (que eu acho muito digna, e eu amo a música).

  Eu recomendo a leitura dos diversos artigos sobre a Rosa de Versalhes que existem no blog Shoujo House. Eles são infinitamentes superiore ao meu, já que a autora deles é uma fã muito maior e ha mais tempo do que eu.  Algumas das imagens que ilustram o post tmbém foram retiradas de lá.

  Eu recomendo esse anime para todos. Não só para as rekijos de plantão, mas para todos aqueles que gostam de histórias ótimas e muito bem contadas (e, melhor de tudo, muito bem finalizadas!).

  E sim, eu sei que eu sempre falo que Ouran é o meu anime favorito. E realmente é o anime que mais me diverte, mas A Rosa de Versalhes está em um nível totalmente diferente e superior, que é até ridículo comparar os dois. Portanto, a Rosa de Versalhes, com certeza é e sempre foi, o melhor anime que eu já assisti.

  OBS: Eu comentei que no anime temos uma pequena insinuação yuri. Ela se deve porque a personagem Rosalie se apaixona por Oscar, mesmo sabendo que ela é uma mulher. Mas isso se deve principalmente ao fato de Oscar se vestir como homem, eu duvido que, se Oscar utilizasse roupas femininas Rosalie se apaixonasse por ela, por isso eu não considero que seja um yuri real.

OBS 2: Um dos maiores méritos do anime ao meu ver, é que como a história cobre um extenso período de tempo, os personagens envelhecem. Coisa que quem assiste a bastanete animes sabe como é rara.

OBS 3: E por fim, mas não menos importante, quem vier falar para mim que Versailles no Bara é anime velho, que é “muito quadrado” que é feio e mimimi, sem nem ao menos ter assitido a obra, por favor, tenha a gentileza de atravessar para o outro lado se me encontrar na rua. Eu me orgulho de respeitar as opiniões divergentes na maioria das situações, mas com Lady Oscar não dá!!

XOXO
Mallu

Stepping on roses

1 maio

Oi!!

  Hoje eu vou resenhar um mangá ( de Rinko Ueda) que lí neste final de semana, Hadashi de bara wo fume (ou Stepping on Roses, como foi traduzido na versão americana). Uma tradução mais literal para o mangá seria algo como “pisando descalço em rosas”.

  A edição que eu estou lendo é a americana, da Viz, e que conta atualmente com 5 volumes. O mangá é originalmente publicado na revista shoujo Margaret (a mesma de Akuma to love song). E sim, eu comecei a ler porque as capas são lindas (vergonha de confessar isso!).

  Eu não encontro nenhuma palavra que descreva melhor a série do que NOVELA. Sério! Eu não sei como eles ainda não fizeram nenhum dorama baseado neste mangá, porque com certeza seria daqueles doramas que a gente morre de ansiedade até chegar o próximo capítulo.

  Mas vamos começar a resenha pelo princípio. Logo no primeiro capítulo conhecemos a nossa protagonista, Sumi, de quinze anos, que vive uma vida absolutamente miserável! Já é clichê ver personagens pobres, mas eu nunca vi ninguém TÃO pobre assim. Sumi mora em um barraco (de um cômodo só) com seu irmão mais velho (um gigolô irresponsável, que se envolve em muitas dívidas por conta de suas apostas), e diversas crianças, que o seu irmão trouxe para casa (ele coleta crianças abandonadas), com o pretexto de fazer com que Sumi não se sentisse sozinha. As crianças são criadas como irmãos dos dois.

  Acontece que, devido as dívidas de seu irmão, e como Sumi não tem nenhuma educação (considerando que a história se passa na Era Meiji, se ela fosse mais polida ela poderia encontrar emprego como criada em alguma casa, mas ela é totalmente rústica), ao se deparar com o desespero de perder a sua casa, Sumi se vê obrigada a se prostituir (embora eu acredite que ela mesma não tenha muita noção das implicações disso).

  O primeiro capitulo é… desesperador. Eu fiquei em pânico naquela cena em que ela fica com a irmã doente no colo pedindo esmola… (E por acaso é nesta mesma cena em que ela conhece o possível príncipe da história, um homem lindo que a ajuda nesse momento de necessidade, e por quem ela se apaixona instantâneamente, mas nós voltaremos a falar dele mais tarde…).

  Voltando a parte em que ela decide se prostituir. Ela vai lá para uma… área de prostituição, e pede um preço absurdo para se vender. Obviamente, ninguém que está lá está disposto a pagar tal quantia. É quando surge Soichiro…

  Soichiro entrega o dinheiro à Sumi, e literalmente a compra. Mas ele não a quer só por uma noite. Ele faz um acordo: que ela finja ser uma dama e se case com ele de fachada. Ele nunca a amaria, e ela por sua vez, também nunca deveria amá-lo. Ele precisa se casar para receber a herança de seu avô. Ela precisa do dinheiro para sustentar seus irmão menores e pagar os débitos de seu irmão mais velho. E é assim que a novela começa…

  Vamos aprofundar um pouco na história do mangá.  Mas nenhum grande spoiler irá aparecer, os que existem estão devidamente ocultos (selecione para ler as partes que estão em amarelo).

  Para começar, vamos falar de Sumi. Ela consegue reunir um amontoado de clichês. Primeiro somos levados ao vislumbre de “memórias de uma gueixa” quando ela fica carregando pra lá e pra cá o lenço do homem amado, mesmo que ele seja um sonho distante (ou nem tão distante assim). Depois temos “My Fair Lady”, na preparação dela para o casamento, e em vários outros momentos, já que ela é absolutamente rústica embora tenha que aparentar ser uma dama.

  A personagem é meiga, e eu confesso que ao longo da história comecei a simpatizar um pouco com ela. Mas ao mesmo tempo ela é totalmente imatura. Além de nunca agir na hora certa, ela se apega a palavras ditas em situações que não são mais compatíveis com os momentos atuais… por exemplo, mesmo quando ela e Soichiro obviamente já se gostam, ela fica fixa na promessa de que eles casam com a intenção de nunca se amarem. outro momento onde a imaturidade de Sumi fica evidente é no beijo do casamento. Gente, ela não queria se vender? Precisava bater nele só por causa de um beijinho???  Mas antes de ficar com ódio, eu lembro que ela é apenas uma menininha de quinze anos que nunca teve nenhum tipo de instrução 🙂

  (Mas ela ganhou meu coração por saber jogar! hahaha)

  Agora, o triângulo amoroso. Mais clichês. Soichiro é um mimadão. Ele é terrível com ela, e ele fica ainda mais grosso quando ele começa a se apaixonar. Tudo porque um de seus planos é fazer com que seu melhor amigo, Nozomu, se apaixone por ela a ponto de roubá-la dele. Se ele fizer isso, ele se sentirá totalmente em débito com Soichiro, e o banco de seu pai sempre financiará a sua empresa.

  Então, se ele for gentil com Sumi, ele tem medo de que ela se apaixone por ele, e o seu plano vá por água abaixo. O problema começa quando ele se apaixona por ele, aí ele não consegue mais lidar com essa situação corretamente. Soichiro acaba por conseguir este financiamento, não por mérito seu, mas por mérito de Komai, que em uma ardilosa manobra consegue criar uma situação onde Nozomu rouba Sumi, que depois retorna a ser esposa de Soichiro. (Mas a situação é tão constrangedora, que a família de Nozomu se sente em débito mesmo assim!).

  Nozomu, o melhor amigo de Soichiro, é o homem que deu esmola para Sumi, no começo da história. Ela já é apaixonada por ele, embora ele não saiba que ela é a menina das ruas. Ele depois de um tempo se apaixona por Sumi. De uma maneira bastante obsessiva e doente. Mas ela só vê que ele é um psicopata quando ele foge com ela…  E ele não é pouco psicopata… é MUITO! Ele é o típico lindo gentil, e que se revela totalmente assustador.

  Outra pessoa seriamente perturbada e perigosa é a esposa que Nozomu arruma… Mas ela não é tão importante assim…  No grupo dos psicopatas temos também a empregada, que não deveria ter a importância que tem… Uma personagem detestável, e que eu ainda não entendi como conseguiu se manter no emprego…

  Agora, Soichiro. Soichiro no começo é detestável. Mas depois, ele ganha o meu coração. Ele é totalmente tímido, e não sabe lidar com seus sentimentos. Embora ele sempre aja na hora certa, e sempre esteja disposto a perdoar Sumi. Depois que ele percebe que ama Sumi, ele passa a respeitá-la, e a cuidar dela de verdade.

  Agora, o meu personagem favorito, em disparada, obviamente é o mordomo Komai. Ele é aquele serviçal leal até a morte (desde que seu mestre não desconfie dele jamais, senão ele ficará irremediávelmente ofendido ^^). ele é aquela figura sombria, que está em todas as cenas, e parece ser o único personagem capaz de entender as situações como elas realmente são. Ele sabe de tudo, ele vê tudo, e ele conhece a vida de todos. E ainda assim, ele consegue ser a criatura mais fofa e oportuna do mangá. Dá para amar mais?

  Além de que, todo aquela devoção por seu mestre, me parece ser um pouco mais que isso… Mas sobre isso também pode ser apenas o meu lado fujoshi falando mais alto ^^^

  E não adianta nem me perguntar. Não, eu não fiquei nem um pouco indignada pela personagem ter quinze anos e se casar. Essa idade é bastante comum para a época (embore seja incomum ver personagens menores de 16 anos, pelo menos, nas situações em que vemos Sumi, nos mangás shoujo).

  Agora, um minutode silêncio para a minha indignação. Nozomu e Sumi, são loiros dos olhos azuis. Todas as ambientações são completamnete ocidentais, e as roupas também. Mas em vários momentos aparecem referências japonesas, e fica evidente que eles utilizam coisa ocidentais… porque acham chique. POR QUE A AUTORA NÃO REMOVEU AS PARTES ORIENTAIS E AMBIENTOU A HISTÓRIA EM ALGUM CENÁRIO EUROPEU? Sinceramente, não iria fazer diferença NEHUMA e ficaria muito menos forçado.

  Falei muito hoje, né? Bom pra finalizar, o que eu tenho para dizer a respeito de Stepping on Roses, é que é um mangá cheio de clichês, e que não vai mudar em nada a sua vida. Eu não gostei no começo, mas como toda boa novela, depois que você se envolve na história, é impossível parar. Eu li o mangá inteiro em uma velocidade alucinante, emendei um capítulo no outro. E estou ansiosíssima pelo próximo volume. Se gostei? Ainda não sei. Mais eu me viciei completamente.

XOXO

Mallu

Yumeiro Pâtissière

10 abr

Oi!!

  Lembram do post que fiz quando comecei a assistir Yumeiro? Então, acabei de ver hoje e vim fazer uma resenha um pouquinho mais digna…

  Para minha felicidade, o anime não me decepcionou. A mesma empolgação que eu senti no primeiro episódio, senti em todos até o final. Gostei MUITO mesmo. O anime, apesar de longo, não é cansativoo nem tedioso. É divertido do começo ao fim!

   Yumeiro Pâtissière (que significa algo como, a patissiere da cor dos sonhos)  é um anime shoujo (kodomo), com 50 episódios só na primeira temporada, baseado no mangá escrito por Matsumoto Natsumi, e publicado na revista Ribon. O mangá é um sucesso no Japão, e ganhou o 56 Shogakukan Award na categoria Kodomo.

   Yumeiro Pâtissière conta a história da pequena Amano Ichigo, uma menina que cresceu na sombra da sua irmã, que era muito boa no piano, enquanto Ichigo não conseguia ser particulamente boa em nada.

   A única coisa que Ichigo parecia ser REALMENTE boa era em comer doces. Ela não se contém quando vê um bolo pela frente, e, não importa o quanto ela tenha comido antes, ela sempre consegue comer mais, e decifra magicamente cada ingrediente das comidas graças a seu paladar extremamente apurado.

   Em uma de suas buscas por comida, Amano vai parar em um evento de confeitaria. Lá ela prova um bolo que lhe provoca muita nostalgia: o sabor é parecido com os bolos que a sua falescida avó fazia. Intrigada com o sabor do bolo, ela vai em busca do confeiteiro responsável, e se encontra com Henri. Henri é professor de uma renomada escola, a St. Marie Academy, e impressionado pelo paladar da menina, recomenda Amano para a escola.

  Ichigo percebe que sua vocação é ser uma pâtissière, assim como a sua avó era. O seu sonho é criar doces capazes de deixar as pessoas que provam felizes.

   Apesar da falta total de habilidades culinárias (afinal, até então ela só era boa em comer), ela já é designada para o grupo de elite da escola, por conta das recomendações do professor. Ela fica no mesmo grupo dos chamados “Três Príncipes dos Doces”: Kashino Makoto, o rude especialista em chocolates; Hanabusa Satsuki, o galanteador e narcisista “príncipe das rosas”, especialista em esculturas de caramelo ; e Andou Sennosuke, o amável especialista em doces japoneses.

  Apesar de todas as dificuldades que encontra, Ichigo não desiste. Mesmo intimidada pelos seus hábeis companheiros de equipe, ela pratica para aperfeiçoar a sua técnica.  Comovida pelo esforço da menina, um dos espíritos dos doces (que na realidade são umas fadinhas muito moe moe) chamada Vanilla a elege como parceira, e passa a treinar Ichigo.

  Ao longo do anime, vemos uma bonita amizade crescer entre os membros do grupo, e descobrimos que todos eles também possuem espíritos dos doces consigo. Chocolat é a espírito de Kashino; Café (o único menininho da turma) é o espírito de Hanabusa; e a doce Caramel é a espírito de Andou.

   Um dos pontos interessantes é que os espíritos não fazem o trabalho pelos seus parceiros, muito menos os ajudam com magia. Eles apenas ensinam técnicas e apóiam os seus parceiros, treinando junto com eles.

   Durante o anime, a equipe de Ichigo ingressa no Cake Gran Prix, uma enorme competição de doces da escola, e, mais tarde, entre todas as St. Marie Academy do mundo. A partir daí, os episódios ficam marcados pelo treinamento para as etapas do Gran Prix, e as competições (além de uns poucos episódios não relacionados com o concurso). Mas…

   Não é por ser previsível e quase rotineira, que a grade de episódios fica chata! Todos os episódios das competições são ótimos, muito bons mesmo!! (Quer dizer, menos um dos episódios finais, aquela semi-final dos vestidos, que não me convenceu! hahaha). eu, sinceramente, gostei de todos os episódios do anime, vale muuuuito a pena assistir!

  Agora, algumas considerações…

   Quanto às “viagens psicodélicas” que dominavam os personagens quando eles provavam algum sabor divino, não me incomodaram muito… Até que em um episódio (aquele da fazenda de laticínios) eles colocaram um dos caras lá pra se imaginar regendo uma “orquestra” de vacas!!!! Oo!!!!!!!!! Quiquiissu???? Mas enfim… Foi um caso isolado.

   Outra coisa que me incomodou… MUITO, foi o Henri-sensei. Sério, eu gostava dele! Até o episódio do vestido de chocolate, onde eles querem sugerir que a admiração que a Ichigo sente por ele é um pouco mais do que isso (coisa já sugerida antes) e o pior, que ele meio que, correspondesse à isso. OO”” !!!! Gente!!! Se ele namorasse a Kaichou Mari, ou qualquer outra aluna do colegial, beleza, já que ele é um professor jovem. Mas aquele flerte com uma menininha do fundamental 2, me deixou passada! Não que ele fosse ter alguma coisa com ela, isso é óbvio. Mas só fato dele meio que estimular uma fantasia da menininha jovem, me revoltou. Ele parece se divertir em deixar as menininhas mais novas apaixonadas por ele.  Womanizer pedófilo! Te desprezo, Henri-sensei! (E isso dá cadeia, tá???) (Mas é fichinha perto daquele professor da Sakura que tem um romancezinho com uma das amiguinhas dela. Nojinho. Vocês lembram?)

Que papelão, Henri-sensei!

  E agora, as coisas que eu mais gostei…

  Amei amei amei os espíritos dos doces! Adoro fadinhas, e essas são as mais moe moe moe fofitas da história. Adoro o Café-kun e a minha favorita, Caramel (a mais bonitinha e meiguinha!!).

  Gostei muito deles não levarem a história para um lado romântico. Os personagens são muito jovens! Achei muito bonitinha a maneira como a paixonite de SPOILER: Kashino pela protagonista foi tratada: de uma maneira doce e nada apelativa. Afinal, ela é uma criança inocente (e ele também!^^). Achei maravilhosa a solução romântica do final. SPOILER: Foi bem tipo, nos amamos mas agora não é o momento para isso. Vamos esperar um pouco, até que estejamos mais maduros e seja a hora certa. Achei lindo, achei digno, e porque não, muito maduro da parte dos personagens.

  Os meus episódios favoritos são o do circo, e aquele do músico! ^^ Muito fofos! E quem pode se esquecer da Caramel andando na vaquinha, ou do Café-kun tomando banho de rosas na xícara? MUUUITO MOOOOE MOE MOOE

   Amei os príncipes (principalmente o Andou, e depois o Hanabusa… o Kasinho é o de quem menos gosto, mas mesmo assim gosto dele)! Gostei bastante da protagonista (pra variar, hahaha), amei as fadinha, os doces, a competição, tudo!

  A abertura e o encerramento também são uma graça. A abertura se mantém a mesma o anime todo (com pequeninas variações), enquanto o encerramento muda, mas a música continua a mesma.

  No final do anime, nos últimos minutos, o tempo acelera frenéticamente, e já faz o gancho para a próxima temporada, que eu vou começar a assitir agora! Yumeiro Pâtissière SP, vamos lá!!!!!

XOXO

Mallu