Tag Archives: Julho 2011

No. 6

25 set

Oi!!

  No. 6, junto com Usagi Drop, acabaram sendo as únicas séries da temporada de verão 2011 que eu consegui acompanhar semanalmente (ainda estou atrasada nas outras). Ambas são séries do badalado bloco noitaminA , que me conquistaram desde os primeiros episódios. Como já escrevi sobre Usagi Drop, hoje eu vou falar um pouquinho mais sobre No. 6 (que é baseado em uma série de light noves escrita por Atsuko Asano).

  No. 6 chegou chegando, dando as caras como uma ficção científica que seguiria os moldes clássicos de “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley (para quem é fã, fica aí a dica (ou a heresia)). Porém a grande polêmica da série não foi a falsa utopia da cidade que leva o nome do anime, e sim o fator BL.

  Quem é fã (ou quem não é mais criança) já percebeu logo desde o primeiro episódio: o anime é Yaoi SIM. O que gerou polêmica no começo, foi porque No. 6 dividiu o público em algumas… facções: os que sabiam que era yaoi e adoraram, os que afirmavam que a série não tinha nada de yaoi (e que os meninos ficavam dando as mãozinhas apenas porque eram crianças puras e carinhosas), aqueles que eram indiferentes ao yaoi e assistiam a série porque achavam ela legal, e os homofóbicos que droparam no primeiro episódio.

 Quem me conhece já imagina em qual grupo eu estava… óbviamente o relacionamento dos protagonistas chamou muito a minha atenção, e além do fato de ser uma amante de ficção científica, eu estava adorando a oportunidade de ver uma FICÇÃO CIENTÍFICA COM YAOI.

  E o melhor de tudo, não é fã-service. O relacionamento dos protagonistas é real e é desenvolvido. Ou seja, o casal Nezumi e Shion não é produto dos delírios das fujoshis maldosas, ELES SÃO UM CASAL MESMO!

  Defensoria arco-íris a parte, agora vamos à um resumo da história…

  Após uma guerra que destruiu a maior parte do mundo, restaram apenas algumas cidades. A principal delas é uma utopia onde aparentemente todos são felizes e a vida é perfeita, essa é a No. 6. A cidade é murada, e todos os seus habitantes utilizam pulseiras por onde são constantemente monitorados pelo governo. Tudo na cidade é minimamente controlado, principalmente os livros e o acesso à informações. Sob a fachada harmônica, existe uma verdadeira ditadura. Qualquer cidadão que questionar as idéias do governo, ou mesmo questionar a perfeição da cidade deve ser isolado no Intituto Correcional (de onde praticamente ninguém consegue sair).

  Neste cenário, ainda ignorante sobre o quão vil é a cidade, vive um jovem e promissor estudante chamado Shion. Após um encontro com o fugitivo Nezumi, ele decide que irá ajudá-lo mesmo que para isso tenha de ficar contra o governo. Como punição, ele e sua mãe são deslocados para uma área… menos favorecida (mas ainda dentro dos muros da No. 6). Shion que poderia ocupar um grande cargo devido à sua genialidade, é reduzido à observar parques.

  Em um dia de trabalho, Shion percebe uma morte súbita muito estranha. E após ver seu colega de trabalho padecer do mesmo mal, passa a questionar a cidade. Quando ele estava sendo encaminhado para o Instituto Correcional, é salvo por seu amigo do passado, Nezumi, que o leva para viver fora dos muros da cidade, em um lugar abandonado e sem lei (mas com muito mais liberdade). Morando juntos, eles revelam os respectivos planos para a cidade: Nezumi a odeia e quer destruí-la, enquanto Shion procura meios de salvá-la.

  O anime me prendeu completamente por vários episódios. Eu realmente queria saber o que estava por traz da conspiração da cidade. O que eram as misteriosas abelhas? Quem (ou o que) era Elyurias? Por que Safu era a cobaia ideal? Por que Nezumi odiava tanto a cidade? Quem matou Odete Roitman? Infelizmente o anime me decepcionou com as respostas.

  Eles construíram um alto nível de suspense e mistérios muito interessantes, para respondê-los de forma medíocre. A única coisa bem resolvida do anime foi o relacionamento dos protagonistas.

  É muito comum, em qualquer gênero de história, termos um romance. Seja ele hetero ou homossexual, o romance pode surgir no meio de qualquer história, podendo influênciá-la ou não. O fato de No. 6 ter desenvolvido (e solucionado) tão bem a parte amorosa (e tão mal a questão da ficção científica), me leva a crer que o anime é um romance com ficção científica, e não o contrário. E como eu ansiava pelo contrário, fiquei decepcionada com o final.

  O anime teve uma solução fraca como ficção científica (e bem mal explicada. WTF is Elyurias? Uma deusa? Uma entidade cósmica? O Astro?) e uma solução perfeita como romance.

  Só que eu não posso desqualificar todo o anime, que teve um progresso excelente e me divertiu por semanas, apenas pelo seu final.  Se você procura um anime de romance não muito meloso, assista No. 6 sem medo. E se você for um amante da ficção científica, assista também (mas não alimente suas expectativas quanto à um final épico).

XOXO

Mallu

Usagi Drop

18 set

Oi!!^^

  Hoje eu assisti ao episódio final de Usagi Drop, e vou comentar mais sobre esse anime que me encantou desde o começo.

 

  Usagi Drop conta a história de Kaga Rin, uma menininha de 6 anos que é filha ilegítima de um senhor já idoso com uma mulher jovem. A menina é abandonada pela mãe, que não acredita ter condições para cuidar dela, e vive apenas com seu pai.  O anime começa quando o pai de Rin morre, e com isso começam as discussões sobre quem ficará  com a guarda dela.

  A família toda acha a situação de Rin absurda e consideram, inclusive, levá-la para um orfanato. Sensibilizado com a dor da menina, o neto do senhor, Daikichi, um homem solteiro de 30 anos decide levá-la para a casa dele. Apesar de suas boas intenções iniiais, ele não tinha exatamente um plano de como cuidar da menina, ele só sentiu que precisava fazê-lo. Isso tudo acontece no primeiro episódio (que na minha opinião é o melhor episódio inicial da história). A partir daí, a história se desenvolve no mais adorável slice-of-life que eu já assisti, com Daikichi tentando aprender a ser o pai que aquela criança precisa que ele seja, e com Rin virando de cabeça para baixo a vida dele, e transformando ele mesmo aos poucos.

  A história é totalmente cândida. Não existem apelações emocionais exageradas, não tem sensacionalismo. Ela é narrada de forma muito natural e simples, sendo realista não só por retratar as pessoas (especialmente as crianças) como elas são: nem boas nem ruins, apenas humanas, mas também por mostrar as dificuldades e os pequenos problemas que devem ser superados na educação de uma criança.

  Usagi Drop não “brinca de casinha”. Não é a história fofinha de um homem que por piedade dá abrigo para uma menininha e eles são felizes para sempre. Não existem vilões e heróis. Mesmo a família que inicialmente rejeita Rin, depois que não diretamente responsável por ela passa a aceitar a presença dela, e mesmo a ajudar Daikichi em muitos momentos. Isso revela a hipocrisia que existe dentro da maioria das relações familiares (afinal, Rin era fruto de um relacionamento imoral, ela deveria ser excluída do clã. Mas já que as despesas e responsábilidades foram para o colo de Dai, a gente aceita ela numa boa) e é assustadoramente humano. No entanto, o anime escolhe não explorar esse aspecto, o que eu achei positivo. A hipocrisia está lá, mas é possível conviver harmoniosamente com ela (afinal, se não fosse, todos nós seríamos hikikomoris) e, porque não, tirar proveito dela as vezes.

  Fora da situação familiar, temos os amigos. Esses sim, verdadeiros e preocupados. O maior exemplo disso seria entre Daikichi e a mãe de Kouki (mesmo que o anime deixe bastante evidente o real motivo de eles se ajudarem tanto). Mas mesmo sem a tensão romântica, dá para ver que eles realmente se preocupam com os filhos do outro.

  Usagi Drop também merece um troféu por melhor retratação de crianças em séries animadas da história. Eu já disse isso aqui no blog antes, mas as crianças de Usagi Drop não são anjos nem demônios, não são prodígios nem idiotas. Elas são crianças normais, que cometem erros e acertos naturalmente por estarem em uma fase de assimilar o comportamento social adequado. Elas não nascem sabendo tudo, muito menos tem idade para já estarem rebeladas contra o sistema.

  Apesar de serem inocentes, é possível notar também um pouco daquela maldade natural das crianças, que é tão pouco explorada (e ao mesmo tempo super explorada em filmes de horror), que é tratada como tabu. As crianças devem ser vistas como anjos, não se pode dizer nada das más ações delas, não é mesmo? O que as pessoas esquecem é que quando as crianças fazem maldades, muitas vezes elas nem tem consciência plena disso. Elas apenas não tem o filtro social dos adultos para frear esse impulso. Vemos isso, por exemplo, no episódio 2, quando Rin está frustrada, e mesmo sem se dar conta do motivo, destrói a construção de uma coleguinha de creche.

  O anime é cheio de coisas boas. Mas a melhor delas ainda é o relacionamento entre Dai e Rin. Ao longo da história, Rin se torna tão necessária para Daikihi quanto ele é para ela, e o laço entre eles é realmente bonito.

  Com suas crianças impecavelmente infantis, sua animação deslumbrante e história que comove naturalmente, sem forçar a barra, Usagi Drop na minha opinião se consagrou como a melhor série da temporada. Foi mais uma prova da força e da qualidade do bloco noitaminA (que está sendo levemente questionada depois de algumas escolhas… duvidosas), e provou que é possível se fazer uma história madura, com ares ingênuos e despretensiosos, mas que mesmo assim é capaz de despertar tantas coisas nas pessoas que a assistem.

  Eu recomendo para todos! Na verdade, Usagi Drop entrou na minha listas de séries obrigatórias.

  (Ah sim, eu me recuso a comentar o final nojento e pedófilo do mangá para não estragar todos os meus bons sentimentos em relação ao anime. Assistam ao anime, o mangá eu dispenso).

XOXO

Mallu

Primeiros episódios: Dantalian no Shoka

17 jul

Oi!!^^

  Ontem eu assiti ao primeiro episódio da última série que eu pretendo acompanhar dessa temporada, Dantalian no Shoka (ou a Biblioteca Mística de Dantalian).

(Só eu fiquei apavorada com essa tia que aparece no encerramento? Ou melhor, com esse encerramento inteiro?)

  O episódio começou de uma forma interessante. Após a morte de seu avô bibliomaníaco, Huey se dirige à casa do falescido. Chegando lá, ele vê diversas estantes vazias. Intrigado com isso, descobre uma passagem secreta que leva à um tipo de porão, onde ele encontra todos os livros e uma menininha sentada.

  Antes de morrer, o avô de Huey desejava que ele herdasse a casa e tudo o que ela contém, e que ele fosse o responsável pela tal Biblioteca Mística (e que cuidasse da tal menininha, a Dalin).

  Já no primeiro episódio, descobrimos que Dantalian é o nome do demônio do conhecimento, que possúi inúmeros livros. A decepção de Huey é ver que o acervo de seu avô era aparentemente comum afinal, ele estava esperando pela bibliotéca mística de um demônio…

  Mas ahá! Crimes misteriosos acontecem! E aparecem uns animais estilo Jumanji! E tudo parece estar relacionado à um livro misterioso que foi roubado da casa do velhinho!

  E então Dalin conta toda a história triste sobre os Livros Fantasma e as bênçãos e maldições que eles carregam. E o porque eles devem continuar seguros na Biblioteca Mística de Datalian.

    Como todo mundo já imagina, Huey é o guardião da chave da tal biblioteca e faz um contrato com Dalin para ser o humano responsável de Dantalian no Shoka. E pra selar o livro ele conta uma história triste mimimi que encheu o saco.

  (Eu só não sei onde eles arrumaram tempo para conversar sobre coisas tão sérias com um dragão solto na sala…)

  Eu gostei bastante do visual e do clima da série. A trilha sonora combina muito bem tabém. Eu pretendo continuar acompanhando a série, e vamos ver no que ela dá… espero mais ação quero ver sangue, suor e lágrimas.

XOXO

Mallu

Usagi Drop de novo…

14 jul

Oi!!^^

  Gente, será que Usagi drop vai conseguir ficar ainda mais lindo?

  O segundo episódio, mesmo sem a carga dramática do primeiro, foi perfeito. Desde a confusão de Daikichi tomando as providências para criar a pequena Rin até o comportamento realista da menina (diferente das crianças idealizadas que vemos não só em animes, como em filmes ou novelas), tudo parece ter sido cuidadosamente calculado para que o expectador se insira totalmente na história.

  A  Rin é uma graça, e suas ações são retratadas com uma delicadeza que eu nunca vi antes! A menina é infantilmente impecável, quando ela é fofa ou quando mostra seu lado negativo, como na cena em que desmonta a construção de uma coleguinha na creche em um momento de frustração.

  Usagi Drop é o anime mais bonito da temporada, e um dos mais bonitos que eu já vi.

XOXO

Mallu

OBS: Obrigada Deus, por conseguirem retratar o relacionamento NORMAL de um adulto NORMAL criando uma criança NORMAL, sem aquelas apelações doentes de loli-con!!!

 

Atualização: Eu terminei de assistir e a resenha da série completa está aqui.

Uma das aberturas mais meigas dos últimos tempos…

13 jul

Oi!!^^

  Como o título sugere, vou deixar aqui uma das minhas aberturas favoritas da nova temporada, a de Usagi Drop (Gente, que música feliz é essa que fica na mente eternamente?)

  Como diria a nossa querida Renge-chan, “The flowers of MOE are in full bloom!”.

XOXO

Mallu

Primeiros episódios: No. 6

12 jul

Oi!!

  Hoje eu vou falar de No. 6, mais um dos animes que eu pretendo acompanhar nessa temporada.

  No.6 é a ficção yaoi da vez do famoso bloco noitaminA. Eu comece a assitir com as expectativas bem baixas (acho que foi o trauma de [C] falando mais alto…), e talvez seja por isso que eu tenha gostado tanto (ou o anime é muito bom mesmo). A história é ótima, a animação está muito linda e a trilha sonora também.

  O anime conta a história de uma cidade ideal, futurística e controlada (me remeteu à Admirável Mundo Novo, amo histórias assim). Nela as pessoas vivem pensando que estão em “um mar de rosas”. Mas depois do curioso encontro entre o típico personagem misterioso do cabelo cinza, fugitivo da polícia, e o jovem ideal (o menino tem 12 anos, estuda em uma escola de gênios e já sabe fazer sutura) que se apaixonam loucamente em um romance puro vemos que as coisas não são beem assim….

  O episódio já começou bem, com uma cena “eletrizante” (sessão da tarde?) em uma galeria de esgoto. Sério, a cena foi muito boa mesmo. Mas aí corta e vai pra uma cena bizarra de um menino flutuando sobre a cidade e se desfazendo em pétalas (achei bregão). Como se as brisas escolares fossem assim…

   Olha, eu gostei demais de No. 6, e fiquei muito curiosa sobre o que existe na realidade por trás da máscara da cidade perfeita…  Pelo que eu lí por aí, vai ter toda uma conspiração… A série está prometendo demais, espero não me decepcionar!

  Ah… só uma observação aleatória… Só eu vi maldade nessa história?? Ah essas fujoshis maldosas!!!

Sério que só eu vejo Yaoi nisso aí?

  Claro que não. Fujoshis, comemorem. Além de ser um ótimo anime, No. 6 tem muuuuito, muito mesmo material para delírios Yaoi. e não é só “a bela amizade entre homens”, nesse mato tem coelho SIM! (Só pra constar, esse foi o meu primeiro print ^^ eu precisava compartilhar esse momento!!)

  Agora é esperar a estréia de Dantalian no Shoka e pronto, chega de animes da temporada de Verão!

XOXO

Mallu

Atualização: Eu terminei de assistir e a resenha da série completa está aqui.

Primeiros episódios: Kami-Sama no memochou

11 jul

Oi!!^^
   Seguindo com os comentários sobre os primeiros episódios de alguns animes que estreiaram esse mês, hoje eu vou falar de Kami-Sama no memochou.

  Eu estava cheia de preconceitos com esse anime, mas posso dizer que, até agora, foi uma das estréias que mais me empolgou (junto com Usagi Drop). Apesar do fanservice exagerado e toda a questão loli que me incomoda um pouco, o primeiro episódio foi excelente.

  Kami-Sama no memochou conta a história de um grupo de NEETs que se reúnem como detetives para resolverem casos. A cabeça do grupo é a hikikomori Alice, uma lolitinha que fica o dia inteiro de pijamas e da sua cama (rodeada por diversas telas de computador) tem as grandes idéias para conduzir a investigação. Alice dá as ordens, e o seu grupo de detetives NEETs executam. A menina também é a responsável pela conclusão do caso (pelo menos nesse episódio).

  Eu estava com receio de assitir essa série porque só de ver o trailer, a carga loli me irritou. E eu não estava errada! O anime é cheio de fanservice, e parece que vai usar e abusar do complexo de lolita até o final (eu sou uma pessoa que tolera um grau de MOE e de fanservice até um certo ponto. Quando cai no loli-com eu não gosto MESMO) . Mas a história é tão interessante, e o episódio foi tão bom, que eu já estou ansiosa pelo próximo!

  O anime tem uma história ótima, e um grupo de personagens bem diferentes entre si, e cada um é interessante a sua forma. Eu gostei muito!  Tomara que nos próximos episódios tenhamos mais casos interessantes (e envolvendo temas polêmicos) para esse grupo de NEETs solucionar!

XOXO

Mallu

Temporada de Julho…

23 jun

Oi!!^^

  Então pessoal, já decidiram o que vão assistir da nova temporada de animes de Julho? Eu ainda não sei muito sobre todos os lançamentos, mas eu gostaria muito de poder assistir Dantalian no Shoka e Ikoku Meiro no Croisée.

Trailer de Dantalian no Shoka

Trailer de Ikoku Meiro no Croisée

  Eu gostei muito do traço dos dois! As histórias também me pareceram interessantes… Dantalian me pareceu ter aquele clima que eu tanto gosto, tipo Pandora Hearts e Kuroshitsuji… Agora é esperar para ver!

  Eu amo anime de época, fazer o que? Espero que legendem! (Porque né, o que eu gosto nem sempre é o que o povo gosta…)

XOXO

Mallu